- Campanha conta com a participação de 42.000 voluntários
- Mais de 400.000 pessoas apoiadas com alimentos em parceria com 2.600 instituições de solidariedade
em Portugal há ainda hoje muitas pessoas que precisam de ajuda para ter uma refeição por dia. Pessoas que dependem da generosidade e da solidariedade dos outros e que, embora não tenham voz, agradecem silenciosamente a quem os ajuda a viver com mais dignidade. Crianças que só comem o que lhes é servido na instituição que frequentam, mas que, como todas as outras crianças, querem brincar e rir; idosos que vivem isolados em casas, muitas vezes degradadas, e que aguardam a refeição que lhes chega em apoio domiciliário e com ela os dois dedos de conversa diário; famílias que lutam para conseguir pagar as despesas, mesmo que isso signifique não jantarem alguns dias do mês. É preciso mais para que falte ainda menos: seja doando alimentos, seja disponibilizando tempo voluntário.
Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome
O Banco Alimentar foi criado em Portugal em 1991 com a missão de lutar contra o desperdício e distribuir apoio a quem mais precisa de se alimentar, em parceria com instituições de solidariedade e com base no trabalho voluntário. Existem hoje 21 Bancos Alimentares (zonas de Abrantes, Algarve, Aveiro, Beja, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Cova da Beira, Évora, Leiria-Fátima, Lisboa, Madeira, Oeste, Portalegre, Porto, S. Miguel, Santarém, Setúbal, Terceira, Viana do Castelo, Viseu). A Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares anima a rede e representa os Bancos Alimentares a nível nacional e internacional.