- São hoje apresentadas as conclusões do Consenso Nacional para a Esclerose Múltipla, um estudo desenvolvido a partir de um Think Tank que juntou especialistas e organizações da área da saúde com o objetivo de identificar medidas para melhorar o sistema de assistência clínica e social a doentes e cuidadores de Esclerose Múltipla.
- Entre as principais conclusões estão a criação de um Registo Nacional de Esclerose Múltipla, a constituição de Centros de Referência em Esclerose Múltipla, o uso de linhas terapêuticas mais eficazes na fase inicial da doença de acordo com o julgamento clínico, e um reforço no apoio social prestado aos doentes e cuidadores por associações de doentes.
O trabalho de investigação desenvolvido no âmbito do Consenso agora apresentado, veio comprovar que a Esclerose Múltipla, por ser uma doença degenerativa com forte impacto em todas as esferas da saúde e vida do doente, representa uma realidade com elevados custos monetários e não-monetários.
Henrique Lopes, coordenador do Think Tank e Professor da Unidade de Saúde Pública da Universidade Católica Portuguesa
Estamos a falar de um sistema agregador de informação-chave dos pacientes que poderá facilitar, de forma significativa, o trabalho dos profissionais de saúde ao nível do acompanhamento e tratamento da doença, mas também no que à gestão do sistema de saúde e investigação científica diz respeito. A implementação deste Registo traria um imperativo contributo para a resposta aos atuais atrasos no diagnóstico e acesso demorado à terapêutica, dois fatores causadores de maiores custos quer para a qualidade de vida do doente, quer para o próprio sistema de saúde e sociedade em geral.
Henrique Lopes, coordenador do Think Tank e Professor da Unidade de Saúde Pública da Universidade Católica Portuguesa
Dada a complexidade da doença e experiência internacional, é imprescindível a existência de locais capacitados para a gestão do conhecimento, para lidar com todos os recursos tecnológicos integrantes dos protocolos clínicos, bem como para mitigar o risco inerente ao uso de novas tecnologias empregues no tratamento da doença.
Henrique Lopes, coordenador do Think Tank e Professor da Unidade de Saúde Pública da Universidade Católica Portuguesa
Sobre a Biogen
A Biogen, fundada em 1978, é uma empresa de biotecnologia pioneira nas Neurociências que tem como principal objetivo a investigação e o desenvolvimento de terapêuticas para um conjunto de doenças neurológicas, nomeadamente a Esclerose Múltipla, a Doença de Alzheimer, a Doença de Parkinson, a Esclerose Lateral Amiotrófica, a Atrofia Muscular Espinhal, entre outras.
Líder em investigação científica inovadora nas Neurociências na última década, a Biogen conta hoje com alguns dos melhores Neurologistas e Neurocientistas do mundo e colabora globalmente com médicos e líderes científicos para promover a investigação clínica. Mais informação disponível em: www.biogen.pt