2018 foi outro ano ativo em desastres naturais. Embora não tenha havido um evento singular de ‘mega’ catástrofe, registaram-se eventos com perdas de 43 mil milhões de dólares, ligeiramente acima da média anual. A indústria de (re)seguros continua a suportar a maior parte dos custos com 605 mil milhões de dólares de capital, concentrando-se também em administrar o custo das mudanças e eventos climáticos, ajudando assim a estreitar a lacuna de déficit de proteção.
Andy Marcell, CEO da Aon Reinsurance Solutions
Portugal: prejuízos seguros decorrentes do furacão Leslie excedem os 87 milhões de euros
Entre os factos mais relevantes deste tipo de eventos está o reconhecimento de que o risco de catástrofe continua a evoluir. A combinação complexa de socioeconomia, mudanças na população e exposição em locais vulneráveis, para além de mudanças climáticas que contribuem para padrões climáticos mais voláteis, estão a exigir novas formas de lidar com a necessidade de medidas de mitigação e resiliência. Desastres naturais vão sempre ocorrer. A forma como nos preparamos pode e vai desempenhar um papel fundamental nas perdas futuras.
Steve Bowen, Diretor e Meteorologista da equipa Impact Forecasting da Aon
- No Japão, as chuvas torrenciais durante o mês de julho levaram a uma inundação catastrófica em grande parte do país, com danos totais próximos a 10 mil milhões de dólares.
- Uma inundação multibilionária ocorreu no estado de Kerala, na Índia, durante os meses sazonais de monções no Verão.
- Grande parte da Europa do Norte e Central suportou as condições prolongadas de seca no Verão, principalmente para a agricultura, que atingiu 9 mil milhões de dólares.
- Um período significativo de tempo severo e inundações afetou a Itália e outros lugares no sul da Europa durante outubro e novembro, com um custo económico de 5 mil milhões de dólares.
- A Windstorm Friederike foi a quinta e mais custosa tempestade europeia do século XXI – custou 2.1 mil milhões de dólares.
FIM
Sobre a Aon
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