- Prejuízos causados por episódios naturais aumentaram 21 mil milhões de dólares em 2020 face ao ano anterior. Apesar disso, a percentagem de perdas não cobertas por apólices de seguros foi de 64%, a quarta mais baixa de sempre.
- Em Portugal, a tempestade Bárbara e as chuvas fortes na Madeira foram os desastres naturais que mais impactaram a nível económico, com perdas acima dos 70 milhões de dólares (para Portugal, Espanha e França) e mais de 36 milhões de dólares, respetivamente.
A resposta global à volatilidade socioeconómica causada pela pandemia de Covid-19 gerou uma maior atenção sobre alguns riscos sistémicos – especialmente as mudanças climáticas – facto que está a causar uma importante reorganização das prioridades dos negócios. Este relatório destaca, assim, a probabilidade crescente de ocorrerem fenómenos extremos conectados entre si, e reforça que as organizações líderes do futuro serão definidas pela sua capacidade de gerir as implicações globais causadas por eventos catastróficos consecutivos”. E acrescenta: “2020 veio realçar que num mundo altamente volátil, o risco está sempre presente, mais conectado e, como resultado disso, torna-se mais grave. Ao mesmo tempo, o último ano enfatizou a necessidade de haver uma maior colaboração entre os setores público e privado, cenário essencial para reduzir os níveis de protection gap e construir a resiliência contra catástrofes naturais.
Greg Case, CEO da Aon
O ano de 2020 foi mais uma prova das consequências das alterações climáticas e do impacto que os diferentes fenómenos naturais têm ao nível dos prejuízos económicos que, na maioria dos casos, não estão totalmente cobertos pelas apólices de seguro. Apesar do setor segurador estar mais robusto e preparado para responder a este cenário, ainda continua a ser necessário reconhecer a crescente recorrência deste tipo de catástrofes, e, nesse sentido, refletir sobre um maior acesso a produtos de seguro mais completos, e, ao mesmo tempo, sobre a importância de desenvolver soluções que permitam garantir áreas até agora não incluídas em programas de seguro.
Anabela Araújo, Chief Broking Officer e Claims Director da Aon Portugal
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