Uma Viagem de Memórias e Histórias pela Lisboa de 1974 que sobreviveu à passagem do tempo.
A comemoração dos 50 anos do 25 de Abril, um marco histórico que transformou profundamente o país, dá o mote à apresentação do livro "50 Cravos Depois - Guia pela Lisboa de Abril". As autoras, Sandra Nobre (textos) a Clara Azevedo (fotografias) transportam-nos para a efervescente Lisboa de Abril de 1974, oferecendo um retrato vivo e envolvente da época e dos seus protagonistas.
Neste guia, os leitores vão poder explorar a Lisboa que testemunhou a transição para a democracia, revisitando locais icónicos que ao longo de cinco décadas sobreviveram ao teste do tempo, bem como aqueles que marcaram o tecido social e cultural da época. Desde restaurantes e cafés, hotéis, passando por cinemas, teatros ou lojas, cada página deste livro é um convite para uma viagem no tempo, num testemunho para as novas gerações, daquilo que, hoje, só conhece pelos livros, mas que ainda é vivo na cidade.
Para Sandra Nobre, storyteller: “O guia nasceu com o objetivo de preservar a memória de uma época que revolucionou a sociedade portuguesa a partir dos testemunhos de quem viveu esses dias de Abril, para que continue viva a História e para que as novas gerações entendam o valor da liberdade. Fomos ao encontro de quem viveu o período pré e pós-revolução, vasculhámos entre papéis e livros para recuperar uma época em que Portugal abraçou a mudança, a partir de episódios do quotidiano e curiosidades. Procurei histórias dentro da História e o resultado é um retrato do estilo de vida dos anos 70 do século XX.”
A fotógrafa Clara Azevedo salienta: “Meio século de vida em Liberdade deve ser um motivo para festejar…sempre! O guia “50 Cravos Depois – Pela Lisboa de Abril” foi uma ideia espontânea para celebrar Abril. Recuperar em imagens e histórias os lugares frequentados pelos lisboetas há 50 anos e descobrir os lugares que ainda existem e preservaram a sua identidade até aos dias de hoje. Fotografei lugares e pessoas, testemunhos e memórias da História que agora celebramos.”
Mais do que um guia de lifestyle, "50 Cravos Depois - Guia pela Lisboa de Abril" é um documento vivo do passado recente de Portugal, enriquecido pelos relatos e testemunhos de personalidades de diferentes áreas, que vivenciaram o momento marcante do nascimento da democracia portuguesa. Júlio Isidro, Filipe La Féria, Maria Teresa Horta, Paulo de Carvalho, Ana Salazar, Maria Antónia Palla, entre outros, partilham as suas vivências e recordações, proporcionando uma visão histórica da Lisboa de Abril.
O livro "50 Cravos Depois - Guia pela Lisboa de Abril" contou com o apoio da Coca-Cola e vai estar disponível em exclusivo na Rede de Bibliotecas de Lisboa garantindo e facilitando o acesso e consulta de forma gratuita nas 18 bibliotecas do concelho de Lisboa.
Sandra Nobre
Nasceu livre, depois de Abril e da Revolução. Escolheu ser jornalista e passou pela rádio, pela televisão, pela imprensa – a última foi sempre a sua primeira escolha, foi aí que ganhou o prémio Mulher Reportagem 2001 Maria Lamas, de direitos das mulheres, ou outro de Direitos Humanos, da Comissão Nacional da UNESCO, em 2009. Faz das palavras a sua arma. A escrita não é um ofício, é um modo de vida. Em 2013, fundou o projeto Short Stories de livros personalizados.
Nasceu livre, depois de Abril e da Revolução. Escolheu ser jornalista e passou pela rádio, pela televisão, pela imprensa – a última foi sempre a sua primeira escolha, foi aí que ganhou o prémio Mulher Reportagem 2001 Maria Lamas, de direitos das mulheres, ou outro de Direitos Humanos, da Comissão Nacional da UNESCO, em 2009. Faz das palavras a sua arma. A escrita não é um ofício, é um modo de vida. Em 2013, fundou o projeto Short Stories de livros personalizados.
Clara Azevedo
A fotografia está no seu ADN. Em criança teve a primeira máquina fotográfica onde guardou detalhes do mundo que a rodeava, dos países onde viveu com os pais. Brasil, Madagáscar, Bolívia, e Paquistão foram a sua infância. De regresso a Portugal, soube que não iria à escola no dia 25 de abril de 1974. O seu percurso foi feito em Liberdade, escolheu naturalmente o fotojornalismo e a fotografia documental, como forma de preservar memórias. Esteve 8 anos no jornal Expresso, e foi fotógrafa oficial do primeiro-ministro António Costa. Os seus projetos deram origem a 14 livros. Está representada em coleções públicas e particulares.
A fotografia está no seu ADN. Em criança teve a primeira máquina fotográfica onde guardou detalhes do mundo que a rodeava, dos países onde viveu com os pais. Brasil, Madagáscar, Bolívia, e Paquistão foram a sua infância. De regresso a Portugal, soube que não iria à escola no dia 25 de abril de 1974. O seu percurso foi feito em Liberdade, escolheu naturalmente o fotojornalismo e a fotografia documental, como forma de preservar memórias. Esteve 8 anos no jornal Expresso, e foi fotógrafa oficial do primeiro-ministro António Costa. Os seus projetos deram origem a 14 livros. Está representada em coleções públicas e particulares.