A emblemática Livraria Buchholz celebra hoje, 28 de setembro, 80 anos e apresenta ao público um espaço cultural renovado, onde, para além dos livros, os visitantes podem contar com música, arte e uma programação diversificada que desde a sua inauguração foi marcante na vida cultural e literária de Lisboa.
O Renascimento da Buchholz
O grupo editorial LeYa deu nova vida à Livraria Buchholz, que é relançada como um espaço de cultura, destacando o seu papel como um centro de literatura, música, arte e história. Fundada em 1943, a Buchholz recupera a sua identidade original, atualizada à linguagem cultural dos dias de hoje. A renovação inclui a reorganização do espaço, uma redefinição do catálogo, com vista não só a exibir os autores consagrados mas a dar novo fôlego a nomes de grande qualidade e trazer livros que dificilmente se encontram noutras livrarias. A Livraria Buchholz também terá uma zona dedicada à música, à arte, será palco de exposições e terá uma programação cultural ao longo do ano.
O Capital Narrativo
Nesta nova vida, a Livraria Buchholz passa a acolher diferentes mostras relacionadas com os livros, os autores e a literatura. Umas temporárias, outras permanentes, todas pretendem ser momentos de comunhão com os leitores, possíveis pistas para descoberta, reflexão e debate. Entre as exposições permanentes destacam-se a mostra de objetos de trabalho de alguns dos mais marcantes autores de expressão portuguesa (e não só) dos últimos 50 anos e o espaço dedicado à fundação das Publicações Dom Quixote, hoje uma marca do grupo LeYa.
São perto de três dezenas de peças de 20 nomes da ficção, não ficção e poesia, incluindo manuscritos de José Saramago, António Lobo Antunes, José Craveirinha e Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada. Juntam-se a estes, cadernos de notas, uma máquina de escrever, cartas, fotografias, mapas narrativos e mais. Cedidos pelos próprios, por familiares ou pelos seus editores, todos eles permitem novos vislumbres sobre os diferentes processos que levam à criação de um livro, dos fetiches às rotinas, passando pelo simples e fundamental labor.
São perto de três dezenas de peças de 20 nomes da ficção, não ficção e poesia, incluindo manuscritos de José Saramago, António Lobo Antunes, José Craveirinha e Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada. Juntam-se a estes, cadernos de notas, uma máquina de escrever, cartas, fotografias, mapas narrativos e mais. Cedidos pelos próprios, por familiares ou pelos seus editores, todos eles permitem novos vislumbres sobre os diferentes processos que levam à criação de um livro, dos fetiches às rotinas, passando pelo simples e fundamental labor.
Veja aqui alguns exemplos.
Recriação do Escritório de Snu Abecassis, com os cadeirões originais, revistas e primeiras publicações da Dom Quixote.
As Artes
A Buchholz retoma o espaço dedicado às artes plásticas com a IconShop, apresentando obras de artistas portugueses no piso -1, o mesmo espaço onde se situava a galeria de arte.
Bárbara Assis Pacheco e Teresa Castanheira são apenas dois dos nomes que assinalam este regresso da Buchholz às artes plásticas. Neste piso alinham-se originais, reproduções e gravuras de artistas portugueses, uma seleção todos os meses renovada e assinada pela IconShop.
Bárbara Assis Pacheco e Teresa Castanheira são apenas dois dos nomes que assinalam este regresso da Buchholz às artes plásticas. Neste piso alinham-se originais, reproduções e gravuras de artistas portugueses, uma seleção todos os meses renovada e assinada pela IconShop.
A Música
Partindo da história da livraria, que em tempos acolheu uma prestigiada discoteca clássica, volta a encontrar-se na cave um espaço dedicado aos discos em vinil, com uma curadoria que acompanha o catálogo de livros: música portuguesa (dos clássicos aos contemporâneos), nomes incontornáveis da música popular (pop, rock, jazz, funk, hip-hop e eletrónica), novas tendências e edições especiais. Acompanhará a venda de discos, a venda de livros dedicados à música. Cabe à Flur a curadoria dos vinis.
Piso -1 dedicado às artes e à música
Agenda Cultural
Aproveitando a estética e a história das instalações, a Livraria pretende ser um espaço âncora de encontros e eventos na área dos livros, da música e de outras manifestações culturais. Para além dos espaços permanentes para lançamentos de livros, surgirá uma programação própria, tão cativante como surpreendente.
Bookclubs, masterclasses com autores e editores, tertúlias literárias e pequenos concertos são apenas alguns dos exemplos da agenda a anunciar em breve.
Bookclubs, masterclasses com autores e editores, tertúlias literárias e pequenos concertos são apenas alguns dos exemplos da agenda a anunciar em breve.
Um Espaço para Todos
A Livraria Buchholz renasce não apenas como uma livraria, mas como um local de experiência cultural com curadoria. Destina-se a todos os amantes da literatura, desde os leitores ávidos dos grandes nomes clássicos e contemporâneos até aos entusiastas de novas tendências nas artes plásticas, música e design. Além disso, a Livraria pretende ser um ponto de referência para os estrangeiros que vivem ou visitam Lisboa, oferecendo uma bibliografia que os acompanhe na exploração da cidade e do país.
A Livraria Buchholz convida todos os amantes da cultura a estarem hoje presentes no seu relançamento e a explorarem as diversas facetas deste novo capítulo na sua história.
Aceda a toda a informação e imagens aqui.
Instagram: @livrariabuchholz
Horário:
Segunda a sexta: 10h-19h
Sábado: 10h-14h (Jul/ Ago/ Set: 10h-18h)