A Rede de Emergência Alimentar, lançada precisamente há um ano, permitiu dar uma resposta estruturada às carências de mais de 79 mil pessoas vítimas do impacto social da pandemia, que criou situações extremamente difíceis e de grande desespero junto das populações mais desfavorecidas.
Desenvolvida pela ENTRAJUDA, articulada nos Bancos Alimentares Contra a Fome e assente nas respostas socais existentes, foi criada com o objetivo principal de acautelar o risco de situações de rutura de apoio alimentar, de isolamento e de desespero.
Recorde-se que esse risco aumentou súbita e exponencialmente em virtude do encerramento das respostas sociais de apoio normalmente disponibilizadas e de uma redução do número de técnicos, auxiliares e voluntários que asseguravam o seu funcionamento, em virtude do confinamento e das medidas de proteção da saúde pública entretanto adotadas.
Em termos práticos, a Rede de Emergência Alimentar permitiu a inscrição das pessoas necessitadas numa plataforma informática, o seu encaminhamento para um ponto de entrega de alimentos próximo da respetiva residência e ainda mobilizar muitos voluntários que permitiram concretizar esta ajuda.
Devidamente protegidos, os voluntários realizaram, em horário e local definidos, o transporte dos produtos para os pontos de entrega ou mesmo para as residências das pessoas carenciadas mais fragilizadas, reduzindo assim o número de pessoas em circulação, mas garantindo o abastecimento e envolvendo as estruturas já existentes e canais já montados.
Além disso, vários restaurantes quiseram aderir oferecendo refeições confecionadas e, do Porto ao Algarve, foram entregues por esses mesmos voluntários mais de 30.880 refeições preparadas a famílias com carências comprovadas.
Desenvolvida pela ENTRAJUDA, articulada nos Bancos Alimentares Contra a Fome e assente nas respostas socais existentes, foi criada com o objetivo principal de acautelar o risco de situações de rutura de apoio alimentar, de isolamento e de desespero.
Recorde-se que esse risco aumentou súbita e exponencialmente em virtude do encerramento das respostas sociais de apoio normalmente disponibilizadas e de uma redução do número de técnicos, auxiliares e voluntários que asseguravam o seu funcionamento, em virtude do confinamento e das medidas de proteção da saúde pública entretanto adotadas.
Em termos práticos, a Rede de Emergência Alimentar permitiu a inscrição das pessoas necessitadas numa plataforma informática, o seu encaminhamento para um ponto de entrega de alimentos próximo da respetiva residência e ainda mobilizar muitos voluntários que permitiram concretizar esta ajuda.
Devidamente protegidos, os voluntários realizaram, em horário e local definidos, o transporte dos produtos para os pontos de entrega ou mesmo para as residências das pessoas carenciadas mais fragilizadas, reduzindo assim o número de pessoas em circulação, mas garantindo o abastecimento e envolvendo as estruturas já existentes e canais já montados.
Além disso, vários restaurantes quiseram aderir oferecendo refeições confecionadas e, do Porto ao Algarve, foram entregues por esses mesmos voluntários mais de 30.880 refeições preparadas a famílias com carências comprovadas.
Para Isabel Jonet, Presidente da ENTRAJUDA e da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, “Foi essencial, no respeito pelas recomendações das autoridades de saúde pública, estruturar uma rede de apoio que, acautelando higiene e segurança, permitisse alimentar e apoiar pessoas desfavorecidas”, realçando que “a Rede de Emergência Alimentar teve ainda a virtude de congregar e reforçar as respostas sociais, em alguns casos suscitando o aparecimento de novos apoios, e abasteceu com produtos entidades que puderam, assim, levar alimento a famílias que não conheciam a situação de pobreza na qual caíram de forma súbita”.
Para a mesma responsável, “nunca é demais realçar e agradecer a resposta fantástica e solidária de um elevado número de particulares, empresas, fundações, de Portugal e do estrangeiro, que, com os seus generosos donativos, permitiram comprar os alimentos distribuídos através da rede.”
A ATIVIDADE DA REDE DE EMERGÊNCIA ALIMENTAR EM NÚMEROS
PEDIDOS RECEBIDOS | 26 391 |
PESSOAS ENCAMINHADAS PARA APOIO | 79 745 |
VOLUNTÁRIOS | 1047 ofertas de voluntariado encaminhadas para 234 instituições. |
EQUIPA REDE DE EMERGÊNCIA ALIMENTAR | 80 Voluntários |
INSTITUIÇÕES QUE RECEBERAM ENCAMINHAMENTOS |
905 |
CONCELHOS ABRANGIDOS | 278 |
REFEIÇÕES CONFECIONADAS | 30.884 refeições oferecidas por 10 restaurantes e uma escola em 9 concelhos |
COMPRAS DE ALIMENTOS (peso) | 1 798 495 kg |
COMPRAS DE ALIMENTOS (valor) | 2 918 085 € |
Para mais informações, por favor, contactar:
Vera Bicho
964643778
rede.emergencia.alimentar@bancoalimentar.pt