- 3 semanas após o período pré-confinamento geral, os negócios portugueses obtiveram uma nova redução da sua faturação, que se junta ao impacto transacional já sentido nos confinamentos parciais anteriores.
- Neste novo lockdown, a moda, as perfumarias e os cabeleireiros voltam a ser das categorias mais afetadas pelo encerramento dos seus pontos de venda, tendo registado uma quebra de 92%, 86% e 79%, respetivamente.
- O REDUNIQ Insights indica ainda uma quebra de 55% na faturação estrangeira e de 6% na faturação proveniente de cartões nacionais. No total, a faturação global do sistema de retalho português desceu 16% face a 2019, resultado para o qual contribuiu, significativamente, a quebra homóloga de 36,1% no segundo trimestre de 2020.
Após uma primeira quinzena do mês de janeiro, que refletiu um comportamento de consumo praticamente normalizado, e que seguia uma linha de recuperação já registada em dezembro de 2020, o país voltou a deparar-se com um novo confinamento geral que, apesar do impacto negativo nos negócios, teve as suas particularidades quando comparado com o primeiro confinamento. Desde logo a própria composição deste lockdown, que implicou o encerramento de menos atividades e a manutenção da rotina de trabalho de diversos portugueses. Para além disso, o comportamento dos consumidores também mudou, agora mais conhecedores do cenário de pandemia, no qual passaram a utilizar soluções de pagamentos mais diversificadas – desde os formatos físicos até ao e-commerce – chegando mesmo a alterar os seus tradicionais hábitos de consumo aquando do confinamento parcial aos fins-de-semana, onde as sextas-feiras se tornaram o dia da semana com maiores níveis de consumo, substituindo o fim de semana nas tradicionais compras e idas ao supermercado.
Tiago Oom, Diretor da REDUNIQ
Negócios portugueses fecham 2020 com uma quebra de 55% na faturação estrangeira
Por um lado, vimos a número de transações estrangeiras a diminuir vertiginosamente em Portugal perante as restrições de deslocações entre países e o receio de contágio, o que levou a um forte impacto no setor turístico e, na verdade, em todas as atividades que estão direta ou indiretamente relacionados com estadias de estrangeiros, desde a hotelaria, à moda, passando pela restauração, etc. Consequentemente, nas regiões do país que mais dependem destas atividades as quebras forem enormes. Por outro lado, vimos diversos negócios a reinventarem-se e a procurar digitalizar a sua atividade para responder às novas tendências de consumo que dispararam com a pandemia, facto que se justifica com o aumento dos pontos de venda contratados, bem como o crescimento da utilização do contacless, cada vez mais presente no nosso quotidiano, sendo que definitivamente veio mesmo para ficar e tornar-se a principal forma de pagamento.
Tiago Oom, Diretor da REDUNIQ
Sobre a UNICRE:
A UNICRE é uma instituição portuguesa que atua no setor financeiro, especialista na gestão, emissão e disponibilização de soluções de pagamento, cartões de pagamento e crédito ao consumo. Com uma experiência de 45 anos, detém a marca UNIBANCO, responsável pela emissão de cartões de crédito, cartões pré-pagos, cartões refeição, crédito pessoal e crédito consolidado, e a marca REDUNIQ, que disponibiliza soluções de aceitação de pagamentos para loja física ou comércio online.