O nível de adesão situa-se nos 80%. Percentagem sobe para os 86% no caso das cotadas do PSI-20. Um aumento de 2 pontos percentuais em ambos os casos face ao Relatório anterior.
De acordo com o Relatório Anual de Monitorização do Código de Governo das Sociedades (CGS), a maioria das cotadas portuguesas cumpre a generalidade do Código, que é de adesão voluntária e que foi introduzido em 2018 pelo Instituto Português de Corporate Governance (IPCG).
Indicadores positivos
Oportunidades de melhoria
Detalhes sobre do Relatório
Principais Conclusões:
- 80% das recomendações do CGS são seguidas pelas sociedades emitentes que aderiram ao Código. A adesão é de 86% no caso das empresas cotadas no PSI-20;
- Verifica-se uma melhoria de 2 pontos percentuais na avaliação deste ano (exercício de 2019) versus a do ano passado (exercício de 2018);
- 84% das recomendações relacionadas com Avaliação de Desempenho, Remunerações e Nomeações são seguidas pelas empresas emitentes;
- 87% das práticas de Gestão de Risco são acompanhadas pelas sociedades emitentes;
- 84% das recomendações associadas a Acionistas e Assembleia Geral são adotadas pelas empresas analisadas. Um decréscimo de três pontos percentuais face ao Relatório anterior;
- 79% das matérias relacionadas com a Administração Executiva são seguidas pelas sociedades analisadas;
- 72% das indicações relacionadas com Administração Não-Executiva e Fiscalização são acompanhadas pelas empresas emitentes. Dois pontos percentuais abaixo do Relatório anterior. Verifica-se espaço de melhoria;
- As práticas com uma adesão mais elevada, de 100%, estão relacionadas com domínios de informação, prevenção de irregularidades, prevenção de conflitos de interesse, declaração sobre política de remunerações e sistemas de gestão de risco;
- Em sentido inverso, verifica-se que há 5 matérias com uma adesão inferior a 50%, nomeadamente, nas seguintes: comissão de nomeações de membros de órgãos sociais e de quadros dirigentes, papel do órgão de fiscalização no que diz respeito à política de risco, definição de certos aspetos da relação com o revisor oficial de contas, partes relacionadas e designação de um coordenador dos administradores independentes. Nas empresas do PSI-20 todas estas áreas têm uma adesão superior a 50% à exceção da que diz respeito ao coordenador dos administradores independentes.
NOTA: Relatório completo e Quadro Síntese disponíveis em baixo.
Sobre o IPCG:
O Instituto Português de Corporate Governance é uma associação de direito privado, sem fins lucrativos, constituída em 2003. Tem por missão promover a difusão de boas práticas de governo societário como instrumento incontornável para a eficiência económica, o crescimento sustentável e a estabilidade financeira.