A The Body Shop acaba de lançar o seu primeiro Comércio com Comunidades de Plástico Reciclado, em Bangalore, na Índia. A iniciativa destaca o lado humano menos conhecido da crise do plástico. A The Body Shop quer combater mais do que a poluição provocada pelo plástico — quer fomentar um mudança social e ajudar a empoderar as pessoas ao mesmo tempo. Para marcar este lançamento, a empresa revelou uma obra de arte gigante representando uma recolhedora de lixo indiana. Feita com plástico reciclado proveniente de recolhedores de lixo de Bangalore, a obra estará em exibição nos dias 10 e 11 de maio, no Borough Market, em Londres.

Recolhedoras de plástico, Índia
Comércio com Comunidades de Plástico Reciclado em Bangalore, Índia

Recolhedoras de plástico no Dry Waste Collection Centre

Champô de Karité
SOBRE A THE BODY SHOP: Fundada em 1976, em Brighton, Inglaterra, por Anita Roddick, a The Body Shop é uma marca global de produtos de beleza. A The Body Shop procura fazer uma diferença positiva no mundo, oferecendo produtos de alta qualidade e inspiração natural produzidos de forma ética e sustentável. A The Body Shop foi pioneira na filosofia de que os negócios podem ser uma força parao bem e esse espírito ainda é a força motriz da marca. A The Body Shop possui 3000 lojas em 69 países. Juntamente com a Aesop e a Natura, a The Body Shop faz parte da Natura & Co, um grupo de cosméticos global, multicanal e multimarcas, comprometido em gerar mudanças económicas, sociais e ambientais positivas.
SOBRE A PLASTICS FOR CHANGE: A Plastics For Change permite que marcas e fabricantes globais obtenham plástico reciclado de alta qualidade a partir de cadeias de fornecimento responsáveis. A empresa é verificada pela World Fair Trade Organisation. A sua plataforma móvel e o seu processo de negociação proporcionam aos recolhedores de lixo acesso a oportunidades e a rendimentos justos. A empresa desenvolveu uma plataforma de fornecimento ético para criar meios de subsistência sustentáveis para os pobres que vivem em cidades, ao mesmo tempo que assegura a transição da indústria para uma economia circular.Tal como no caso da agricultura de comércio justo, a plataforma assegura transparência e responsabilidade desde a base da cadeia de fornecimento até às prateleiras das lojas, o que resulta em cadeias de valor compartilhado mais eficientes e em plástico reciclado de melhor qualidade. A empresa fornece também expertise para influenciar outras marcas e fabricantes a substituir o uso de plástico novo por plástico reciclado de origem ética, melhorando assim o impacto social e ambiental dos seus produtos e cumprindo a legislação relativa à Extended Producer Responsibility.
SOBRE A HASIRU DALA E A HASIRU DALA INNOVATIONS: A Hasiru Dala é uma organização de impacto social que se concentra em defender a justiça social para os recolhedores de lixo. O processo é feito de forma colaborativa com os recolhedores, nomeadamente nas seguintes áreas: acesso à educação, saúde, casa, desenvolvimento profissional, mercado de emprego e defesa de direitos. A Hasiru Dala trabalha com comunidades nos distritos de Bangalore, Mysuru, Chamrajnagar, Chikkamanguluru e Coorg e é um importante membro da Alliance for Indian Wastepickers (AIW). A Hasiru Dala Innovations é uma empresa social com fins lucrativos virada para a criação de meios de subsistência para os recolhedores, através de empresas inclusivas que tenham um impacto ambiental positivo. Atualmente, oferece serviços de gestão e agregação de resíduos para garantir preços equitativos e justos para os recolhedores. A empresa aproveita o espírito de empreendedorismo dos recolhedores e permite que estes se integrem na economia tradicional, com o objetivo de ajudá-los a tornarem-se independentes.
SOBRE A WORLD FAIR TRADE ORGANIZATION (WFTO): A WFTO certifica e promove empresas sociais que adotem plenamente o Comércio Justo. Os seus membros obtêm o estatuto de Empresas de Comércio Justo Certificada e estão espalhados por 76 países. As empresas têm de ter um foco em missões e colocar os interesses dos trabalhadores, agricultores e artesãos em primeiro lugar. Em conjunto, estas empresas sociais beneficiam quase um milhão de pessoas.