- Empresas em Portugal cientes do impacto do cibercrime esperam reforçar planos de combate à criminalidade informática;
- Lenta recuperação da economia continua a ser a principal preocupação para as empresas em Portugal;
- Capacidade das empresas globais para gerir o risco está nos níveis mais baixos dos últimos 12 anos.
Vivemos um período extremamente incerto, marcado por constantes mutações tecnológicas e por uma volatilidade económica, social, política e ambiental sem precedentes que colocam as empresas à prova. Os dados do Global Risk Management Survey indicam que muitas empresas, à escala nacional e global, demonstram estar ainda pouco preparadas na sua capacidade de resposta aos riscos, apesar estarem cientes do impacto que estes podem trazer aos seus negócios.
Pedro Penalva, CEO da Aon Portugal
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Capacidade das empresas globais para gerir o risco está nos níveis mais baixos dos últimos 12 anos
As empresas estão a esforçar-se por priorizar a sua capacidade de gestão do risco no atual contexto de brutal volatilidade e incerteza. O que antes era uma estratégia testada e comprovada para a mitigação de riscos - usando o passado para prever o futuro - é agora um desafio. Nesta economia global, mais competitiva, os níveis de preparação para gerir o risco estão a baixar drasticamente. As organizações precisam de rever os seus planos de gestão do risco, adotando uma abordagem holística diferente da do passado.
Pedro Penalva, CEO da Aon Portugal
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As alterações nos resultados da pesquisa deste ano indicam que a função de gestão do risco deve evoluir para ser transversal à empresa. Combinando isso com o uso de dados e análises preditivas que podem gerar insights acionáveis, as empresas estarão melhor preparadas para proteger as suas operações, ao mesmo tempo que se adaptarão a mudanças aceleradas e flutuações económicas.
Pedro Penalva, CEO da Aon Portugal
Outras conclusões globais do Global Risk Management Survey incluem:
- O envelhecimento da força de trabalho passou da posição 37 em 2017 para a 20ª em 2019. Prevê-se que suba para a 13ª em 2022. No geral, o envelhecimento das populações associado à escassez de mão de obra não só altera a trajetória social e económica de um país, como também gera volatilidade dentro das organizações.
- As mudanças climáticas passaram do 45º lugar em 2017 para 31º em 2019, uma vez que a frequência e a gravidade das catástrofes naturais contribuem para aumentar as preocupações sobre o impacto na economia global.
- Os ataques cibernéticos/ violação de dados são classificados como o risco número 6 e espera-se que atinjam o terceiro maior risco em 2022. Este risco continua a ocupar o primeiro lugar na América do Norte. Pela primeira vez, prevê-se que o risco cibernético esteja na lista dos 10 principais na América Latina. Prevê-se também que aumente na Europa do 8º para o 4º lugar, e no Oriente Médio e África do 8º para o 2º.
- As tecnologias disruptivas são uma preocupação crescente para as empresas, passando de do 20º lugar em 2017 para o 14º em 2019. Essa tendência é citada como um dos 10 principais riscos para 50% de todos os setores.
Top 10 Riscos por regiões (2019)
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FIM
Sobre a Aon
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