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“As Histórias são os Leitores” é o mote da campanha de Natal lançada pela APEL – Associação Portuguesa de Editores e Livreiros com o duplo objetivo de, primeiro, reforçar o papel essencial dos leitores na continuidade das histórias e, segundo, incentivar a celebração do Natal através da partilha de livros, promovendo hábitos culturais duradouros.
Com criatividade centrada no poder transformador da leitura, a campanha multimeios, que estará presente no digital, incluindo redes sociais, e rádio, sublinha a importância do livro como ponto de encontro entre autores e leitores, e como um dos presentes mais significativos nesta época festiva.
Desenvolvida pela Bouncy Lab, “As Histórias são os Leitores” procura lembrar que cada livro ganha vida apenas quando encontra quem o leia, e que também o leitor se transforma e amplia o seu próprio mundo com cada história que descobre. A APEL recorda que oferecer um livro é oferecer acesso a conhecimento, imaginação e cultura, contribuindo para fortalecer hábitos de leitura que continuam a ser determinantes para o desenvolvimento individual e coletivo.
«Todos os anos temos feito esta campanha justamente para lembrar que oferecer um livro nunca deixa de ser um gesto atual e oportuno. Sabemos, pelos dados que recolhemos, que os portugueses gostam de ler e compram livros para si. O desafio que lançamos este Natal é simples: transformar esse gosto individual num gesto de partilha. Ao oferecer um livro, estamos a prolongar a vida das histórias e a investir na cultura do país», refere Bruno Pires Pacheco, Secretário-Geral da APEL.
O estudo “Hábitos de Compra e Leitura em Portugal”, desenvolvido pela GfK para a APEL e cujos resultados foram apresentados em setembro, revelou que 34% dos portugueses comprou livros para oferecer em 2024, um valor abaixo dos 44% registados no ano anterior. No entanto, os dados mostram também uma realidade encorajadora: 79% dos portugueses têm hábitos de leitura e 82% dos livros adquiridos destinam-se ao consumo próprio, sinal de que o livro continua a ser um objeto de verdadeira preferência nacional. O Natal representa, por isso, uma oportunidade relevante para contrariar a quebra na oferta de livros e reforçar um presente que é, à partida, uma garantia de sucesso, já que a grande maioria dos portugueses gosta de ler e compra livros para si.
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