Sobre a obra premiada
A obra “Conimbriga: a vida de uma cidade da Lusitânia”, de Virgílio Hipólito Correia, arqueólogo e investigador do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra, é a vencedora da 16ª edição do Prémio Joaquim de Carvalho, que este ano conta com o apoio da The Navigator uma empresa produtora de papel com forte ligação à Figueira de Foz.
A obra oferece uma visão completa da arqueologia de Conímbriga, desde as suas origens na Pré-história recente até à sua desertificação nos alvores da Idade Média, a partir de 130 anos de investigação arqueológica. De acordo com o júri, a obra reúne informações de relevante valor histórico, que a tornam um contributo ineludível para futuras investigações.
De sublinhar ainda que esta obra surge oportunamente num momento em que novas escavações estão a ter lugar em Conimbriga, com a participação de equipas da Universidade de Coimbra. Mais estruturas arquitetónicas começam a revelar-se, motivando trabalhos científicos na área da obra agora premiada.
Sobre o autor
Virgílio Hipólito Correia é Arqueólogo formado nas Universidades do Porto e de Coimbra. Trabalhou no Serviço Regional de Arqueologia da Zona Sul do Instituto Português do Património Cultural e posteriormente em Conimbriga, cujo Museu Monográfico dirigiu entre 1999 e 2017. É investigador integrado do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra. Autor de mais de uma centena de trabalhos publicados sobre temas da Idade do Bronze à Época Romana e sobre a Gestão do Património.
Sobre a The Navigator Company
A The Navigator Company é um produtor integrado de floresta, pasta, papel, tissue, soluções sustentáveis de packaging e bioenergia, cuja atividade se encontra alicerçada em fábricas de última geração à escala mundial, com tecnologia de ponta. É reconhecida como uma referência de qualidade no setor em todo o mundo.
Inspirada pelas pessoas, a sua qualidade de vida e o futuro do planeta, a Empresa assume um compromisso com a criação de valor sustentável para os seus acionistas e para a sociedade como um todo, deixando às futuras gerações um planeta melhor, através de produtos e soluções sustentáveis naturais, recicláveis e biodegradáveis, que contribuem para a fixação de carbono, para a produção de oxigénio, para a proteção da biodiversidade, para a formação de solo e para o combate às alterações climáticas.
A aposta e investimento contínuos na melhoria do desempenho ESG reflete-se também na avaliação externa positiva feita por entidades independentes. A Navigator foi distinguida pela Sustainalytics como "2025 ESG Industry Top-Rated Company", reafirmando a sua liderança no setor florestal e do papel. Este reconhecimento posiciona a Empresa na prestigiada lista global das "2025 ESG Top-Rated Companies", consolidando a sua posição como uma das companhias com melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) a nível mundial.
A matéria-prima utilizada pela The Navigator Company tem por base florestas plantadas exclusivamente para este efeito. Todos os anos, os viveiros da Navigator têm capacidade para dar vida a mais de 12 milhões de árvores. Estes viveiros – dos maiores da Europa – produzem mais de 130 espécies diferentes de árvores e arbustos. Muitas destas, ainda que não tendo viabilidade económica, são financiadas pela Empresa, para conservação da biodiversidade e para garantir a continuidade das espécies.
As florestas sob gestão da The Navigator Company em Portugal têm um stock de carbono, excluindo o carbono no solo, equivalente a 6,4 milhões de toneladas de CO2, valor que se mantém estável graças ao modelo de gestão sustentável seguido pela Empresa.
O Grupo desenvolve uma atividade florestal verticalmente integrada, com o seu próprio Instituto de Investigação da Floresta e Papel - RAIZ, e é responsável pela plantação de uma vasta área de floresta em Portugal continental (1,2% da área do país), 100% certificada pelos sistemas FSC®[footnoteRef:2] e PEFC[footnoteRef:3]. Dispõe de uma capacidade de produção anual de 1,6 milhões de toneladas de papel, 1,6 milhões de toneladas de pasta. No papel tissue, a Navigator apresenta uma capacidade anual de produção de 165 mil toneladas e capacidade anual de transformação de 310 mil toneladas. [2: FSC – Forest Stewardship Council® (Licença n.º FSC® – C010852) ] [3: PEFC – Programme for the Endorsement of Forest Certification schemes (Licença n.º PEFC/13-23-001]
Em 2024, 78% da produção de energia elétrica gerada pela Navigator teve origem em fontes renováveis. A Empresa é responsável pela produção de 3% de energia elétrica em Portugal, incluindo 34% da eletricidade produzida no País a partir de biomassa. As renováveis representaram também 80% da energia primária consumida na Empresa.
No âmbito do crescimento do Grupo, em 2023 a The Navigator Company concretizou a aquisição do negócio de Consumer Tissue da espanhola Gomà-Camps, reforçando a sua posição estratégica no mercado ibérico de tissue, tornando-se no 2º maior player do segmento.
A expansão desta área de negócio continuou em 2024, com a aquisição da Accrol Group Holdings plc, um dos principais fabricantes de tissue no Reino Unido, que fortalece a posição da Navigator na Europa Ocidental.
Noutra frente do seu crescimento, a The Navigator Company lançou, no final de 2021, uma nova linha de produtos de packaging, através da marca gKRAFT™, com o objetivo de contribuir para acelerar a transição do uso do plástico para a utilização de fibras naturais, sustentáveis, recicláveis e biodegradáveis, assumindo assim, e uma vez mais, o seu compromisso com a sustentabilidade e com a preservação do ambiente.
No mesmo sentido, inaugurou no segundo semestre de 2024 a primeira linha de produção integrada de peças de celulose moldada de eucalipto, que será lançada sob a marca gKRAFT™ Bioshield. Com uma capacidade de produção de cerca de 100 milhões de unidades por ano, esta fábrica tornou-se na maior do Sul da Europa e uma das maiores unidades integradas de todo o continente europeu.
A Empresa é a terceira maior exportadora em Portugal e a maior geradora de Valor Acrescentado Nacional, representando cerca de 2,5% das exportações nacionais de bens, e mais de 30 mil empregos diretos, indiretos e induzidos. Em 2024, a The Navigator Company teve um volume de negócios de € 2,088 mil milhões. Mais de 91% dos seus produtos são vendidos para fora de Portugal e têm por destino 134 países.
A Navigator foi a primeira empresa portuguesa, e uma das primeiras a nível mundial, a definir o ambicioso compromisso de descarbonização dos seus complexos industriais até 2035, antecipando em 15 anos as metas nacionais e europeias. Estima-se que a execução de todas as iniciativas do Roteiro de Descarbonização represente um investimento superior a 350 milhões de euros, no período entre 2019 e 2028.
Em 2023, fruto dos investimentos realizados, a Navigator decidiu antecipar em três anos as suas metas intermédias de emissões, pelo que irá alcançar, já em 2026, os objetivos inicialmente previstos para 2029. Em 2026 as emissões diretas de CO2 fóssil serão cerca de 60% inferiores às de 2018, o ano de referência. Em 2024, essa redução era já de 41%.
Este compromisso reflete a estratégia de gestão responsável do negócio que, em 2024, foi distinguida com a classificação “A” no CDP Climate Change e “A“ no CDP Forest, reconhecendo, respetivamente, a liderança da Empresa no combate às alterações climáticas e na gestão florestal.
No final de 2022, a The Navigator Company recebeu a aprovação das suas metas de redução das emissões de gases com efeito de estufa por parte da Science Based Targets initiative (SBTi), afirmando a sua liderança em sustentabilidade e a sua ambição na procura de soluções para o desafio climático, em linha com a ciência.
Foi também reconhecida com a classificação “A” pelo MSCI ESG Ratings, que visa medir a resiliência de uma empresa aos riscos ESG de longo prazo.